domingo, fevereiro 01, 2009

"sob a fúria do vento"


E assim somos eu e você , nós duas, ao lado do lixo...
Sonhos, risadas, contextos e mil pretextos...para que nosso filme seja em tecnicolor...


Redemoinhos

o dia estava calmo
o mar estava calmo
o vento era brisa
e a cabeça em fúria

calmaria é redemunho
num mar em labirinto
a brisa enfurecida
é asa pra voar

a cabeça, ao vento...

2 comentários:

Amora disse...

Sim, a cabeça ao vento...

Amora disse...

Sobre o efêmero...

Sim, também o tempo é relativo. Depois de derramada a tinta, sobre o papel (que amassa, rasga, voa, se perde, se esquece), o que julgaram impossível, realiza. E a VIDA (que amassa, rasga, voa, se perde, se esquece), se converte e se eterniza. E quem existe: personagem, em vida, nas histórias que contamos.