sábado, fevereiro 07, 2009

Antes...

Do entendimento tardio de se assistir a uma passagem de som...


Crack!...e se quebra o silêncio, a voz dos barulhos instrumentais cala todos os outros sons do silêncio. Antes de ser melodiosos os sons começam desencontrados, como tateando no escuro dos ritmos tentando se encontrar e dar as mãos, para só assim iniciar seu dialogo-dança em brincadeiras harmoniosas que encantam e enfeitiçam. Na sutileza dos tons, na alegria de fazer barulhos musicais, modificam a música mil vezes re-arranjada, ajeitam, afinam, se enfeitam ... e a música finalmente saí, perfeita...

Um comentário:

Antonio Amador disse...

Uma música vem, vem ao seus ouvidos e se assemelha a muito do que se vê. Uma música sai, é tocada na lembrança e parece poder responder muito mais coisas do que qualquer um poderia responder:

Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi

Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella no supe que hacer
y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue
...
Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue.

(Pena, ficou só a letra da canção. Espero que não tenha nenhum mal entendido sobre o que comentei na sua postagem mais recente. Não é o seu labirinto que é escuro Claudia, mas é o encontro de todos esses outros, que apenas possuem nomes diferentes. Desculpe, é difícil palpitar)