"Y te vas para alla como en sueños,
perdida Alfonsina,
vestida de mar "
(Alfonsina y el mar)
Pela imensidão de tons azuis me deixei levar
Caminhei lentamente nas águas, sem presa
Recebi com alegria o vento frio que me cortava a pele,
enquanto a água salgada e gelada do mar dava as boas vindas a meus pés.
Tentei não pensar em nada apenas me perder no mar noturno de águas geladas, enquanto sentia meu vestido deixar de ser pano e se transformar em espumas marítimas,
meu cabelo se transformar em uma mata de algas negras
meus pés, não eram mais pés mas sim nadadeiras,
e eu me transformei toda em criatura do mar
os caracóis me davam as boas vindas
conversei com os peixes, adormeci nos corais.
E assim na imensidão de tons azuis me perdi
Era de noite e a lua acariciava o mar com mãos geladas,
as criaturas do mar dançavam comigo
e quando veio o sol para despertar o mar eu já era peixe e no mar me perdi...
Caminhei lentamente nas águas, sem presa
Recebi com alegria o vento frio que me cortava a pele,
enquanto a água salgada e gelada do mar dava as boas vindas a meus pés.
Tentei não pensar em nada apenas me perder no mar noturno de águas geladas, enquanto sentia meu vestido deixar de ser pano e se transformar em espumas marítimas,
meu cabelo se transformar em uma mata de algas negras
meus pés, não eram mais pés mas sim nadadeiras,
e eu me transformei toda em criatura do mar
os caracóis me davam as boas vindas
conversei com os peixes, adormeci nos corais.
E assim na imensidão de tons azuis me perdi
Era de noite e a lua acariciava o mar com mãos geladas,
as criaturas do mar dançavam comigo
e quando veio o sol para despertar o mar eu já era peixe e no mar me perdi...
2 comentários:
Olá, garota.
Esse seu post me fez lembrar de minha mãe, que agora está lá entre as montanhas de Minas, mas que falava dos mistérios do mar, falava de Alfonsina, a poeta que virou mar depois de descobrir que estava doente. Minha mãe cantava esta (linda música) e outra que a Mercedes Sosa cantava também, Volver a los 17.
Ai, ai, me deu saudades de mainha e ao mesmo tempo prazer em estar agora perto do mar e ter muitos motivos para querer viver.
Assim como o personagem de Javier Bardem, no filme Mar adentro, que redescobriu motivos para continuar.
Enfim...
Lindo!
E digo mais...presente lindo que, sem querer, marcou de um jeito esse tempo bom...
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