Dizem que rir é o melhor remédio , só ninguém explica para que, e na falta de uma definição fica valendo para tudo, fazer o quê, o povo adora generalizações. Mas voltando ao assunto , rir realmente é bom, mas rir de si mesmo se provou (no meu caso) duplamente terapeutico, e isso não só pela minha auto-critica muitas vezes irritante para alguns, é verdade, rir de si mesmo é ótimo para desarmar todo e qualquer tipo de problema que esteja atormentando nossa querida e já bastante desgastada cabeçinha.
Pensando nisso, e no constante exercício de lembrar milhões de vezes das bobagens que frequentemente faço e digo me lembrei de varias situações absurdas, que claro , já devem ter acontecido a mais algum mortal ( espero!).
Lembrei do dia em que conversando com meus amigos sobre o quanto odeio a natação, soltei a seguinte frase" ma verdade eu não gosto de nadar, gosto de molhar na água". Santo Deus! como ninguém reparou , isso é um pleonasmo! dos mais pleonásticos dos pleonasmos, uma vergonha, logicamente só me dei conta disso muito tempo depois de ter soltado a tal frase.
E como um pensamento puxa o outro acabei lembrando dos momentos que constituem o clímax da minha falta de bom senso para falar, quando chega o momento de conversar com pessoas (aqui não sei que termo usar , e quando isso acontece nada melhor que adotar a linguagem pseudo-cientifica, própria dos pseudo-intelectuais)
"com potencial para estabelecer laços afetivos diversos dos familiares e de certo modo também distintos dos enquadrados na categoria dos que exercem o papel social de amigos". Enfim minhas situações mais tragicomicas se referem a situações em que tenho que lidar com esse grupo de pessoas.
Se fosse sensata talvez não escreveria nenhuma situação especifica, mas com não sou e além disso situações assim acontecem com todo mundo, conto daquela vez em que um certo moço me telefonou e eu soltei uma das piores frases da historia dos quase relacionamentos amorosos, o golpe de misericórdia para alguém que por mais que tente não consegue sustentar uma conversa telefónica, alguém que simplesmente encontra impossível pensar em alguma coisa inteligente ou pelo menos coerente para dizer nessas situações, enfim alguém que tem medo mortal do inesperado... disse o seguinte"(...) é porque ninguém me liga". Ai não importa o contexto , não importa nada, a cartilha dos chamados "jogos de conquista" , todas as revistas femininas e até a mais desinformada das adolescentes sabe que em hipótese alguma , nem sob tortura se deve demostrar nossa falta de popularidade ( leia-se falta de pessoas a fim de você) . Mas como o senso comum não é a forma de conhecimento mais desenvolvida que possuo, não costumo ler revistas femininas e não fui uma adolescente "moderninha", só me resta tentar apagar esse mal passo da memoria, o que se torna quase impossível , já que as péssimas lembranças são as que parecem se enraizar mais profundamente na mente.
Das muitas situações em que me senti idiota ou ridícula, e das muitas que virão, não posso dizer que tirei importantes lições, que aprendi com os erros ou que amadureci, continuo a mesma pessoa de sempre, meio sarcástica, realista (não pessimista),mas que no fundo consegue ter umas brechichas em seu mal humor cronico rindo de si mesma, e confesso é muito divertido, mesmo que depois do riso venham as lágrimas.
2 comentários:
=O
não posso acreditar!!
vc não gosta de nadar?como não?
eu sempre quis viver na água..rs
Rir de si é se enxergar humano =)
AH andamos muito filosoficos
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